O personagem Alfredo enquanto assiste ao carnaval da Bahia faz a seguinte reflexão:
Eu fiquei bastante confuso, como pode a felicidade ser uma tática de dominação? Qual é, afinal, o objetivo da vida? Não seria ser feliz? Entramos nos tortuosos domínios da filosofia!
Depois de alguma reflexão, ainda sem convicção, conclui que escolher a "esta ficção barata da felicidade moribunda, podre..." é um direito de qualquer indivíduo ou sociedade. Entretanto, esta escolha só será válida se for tomada com a consciência do que se está pagando por ela. Lembrando o curso de Economia;
O processo de tomada de decisão envolve quatro princípios:
Depois de alguma reflexão, ainda sem convicção, conclui que escolher a "esta ficção barata da felicidade moribunda, podre..." é um direito de qualquer indivíduo ou sociedade. Entretanto, esta escolha só será válida se for tomada com a consciência do que se está pagando por ela. Lembrando o curso de Economia;
O processo de tomada de decisão envolve quatro princípios:
Primeiro: as pessoas precisam fazer escolhas, e essas escolhas não são de graça.
Segundo: o custo real de alguma coisa é o que o indivíduo deve despender para adquiri-la, ou seja, o
custo de um produto ou serviço refere-se àquilo que tivemos que desistir para conseguir compensar com
outra coisa.
Terceiro: as pessoas são consideradas racionais e, por isso, elas pensam nos pequenos ajustes incrementais
de todas as suas decisões, nos ganhos adquiridos em função das suas escolhas.
Quarto: as pessoas reagem a estímulos. Como elas tomam suas decisões levando em conta os benefícios
e seus custos, qualquer alteração nessas variáveis pode alterar o comportamento da sua decisão. Assim,
qualquer incentivo que ocorra pode alterar a conduta do tomador de decisões.
Acho que este último princípio é bastante significativo. Se eu já sou feliz, para que mudar?
É do interesse geral de quantos detenham as posições de mando de sistemas políticos que o processo de aprendizado político dos atores do sistema não produza efeitos que possam ameaçar seriamente o modo de dominação política existente. Inversamente, pode ser do interesse de atores dissidentes que ocorra exatamente o contrário. Este é, em minha opinião, o cerne da questão política, porque ele relaciona aquele processo de aprendizado com o objetivo das reflexões dos cientistas políticos: o estudo do poder.
Para quem será que esta escolha por uma "brasilidade enlatada" convém?
Acho que este último princípio é bastante significativo. Se eu já sou feliz, para que mudar?
É do interesse geral de quantos detenham as posições de mando de sistemas políticos que o processo de aprendizado político dos atores do sistema não produza efeitos que possam ameaçar seriamente o modo de dominação política existente. Inversamente, pode ser do interesse de atores dissidentes que ocorra exatamente o contrário. Este é, em minha opinião, o cerne da questão política, porque ele relaciona aquele processo de aprendizado com o objetivo das reflexões dos cientistas políticos: o estudo do poder.
Para quem será que esta escolha por uma "brasilidade enlatada" convém?
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