quarta-feira, 31 de março de 2010

módulo 5: Questão sobre vantagem comparativa

1)       Nesta questão o aluno deve dissertar sobre a teoria das vantagens comparativas e aplicar esse conceito para identificar qual a vantagem comparativa da localidade em que está instalado o seu Pólo de estudos.

Solução: Parte A - Teoria

A idéia de vantagem comparativa foi proposta pela primeira vez por Robert Torrens em 1815. Naquela ocasião, ele concluiu que seria vantajoso para a Inglaterra comercializar com Portugal em troca de grãos, mesmo sendo mais barato produzir os mesmos grãos na própria Inglaterra. Note a oposição com a teoria da vantagem absoluta de Adam Smith.

Contudo, é usual atribuir a criação da teoria da vantagem comparativa a David Ricardo. Em seu livro “On the Principles of Political Economy and Taxation” de 1817, Ricardo analisa a seguinte situação, também envolvendo Portugal e a Inglaterra. Em Portugal, é possível produzir vinho e tecidos com menos trabalho do que seria necessário para produzir iguais quantidades destes produtos na Inglaterra. Os custos relativos de produção destes bens são diferentes nos dois países. Na Inglaterra é muito difícil produzir vinho, e só moderadamente difícil produzir tecido. Em Portugal, contudo, é fácil produzir qualquer um deles. Portanto, enquanto é mais barato produzir tecido em Portugal do que na Inglaterra, é ainda mais barato produzir excedente de vinho para trocá-lo por tecido inglês. Por sua vez, a Inglaterra se beneficia deste comércio porque seu custo de produção de tecido não se altera, mas os ingleses podem obter o vinho a preços mais baratos. Ricardo conclui que os dois países podem ser beneficiados por se especializarem na produção daquele bem que lhes confere uma vantagem comparativa e comercializar (trocar) este bem pelo outro.

Exemplo:
a)      Imaginemos que dois homens (pai e filho) vivam em um local muito isolado. Para sua sobrevivência, eles devem executar uma grande quantidade de tarefas, tais como: pescar, caçar, transportar água, cortar lenha, cozinhar, construir e manter seus abrigos (moradia). O homem mais jovem é mais forte e capaz. Ele tem uma vantagem absoluta em todas as atividades descritas. Por um lado, para cozinhar e para pescar, a diferença no desempenho dos dois homens é pequena. Por outro, em atividades mais exigentes do ponto de vista do vigor físico, como cortar lenha e construir abrigos, a diferença entre eles é bem maior.  A teoria das vantagens comparativas nos ensina que, apesar do jovem ter uma vantagem absoluta em todas as atividades, é conveniente para ambos que o pai desempenhe aquelas atividades em que seu desempenho é apenas um pouco inferior ao do filho. Assim, através da especialização das tarefas ambos são beneficiados.

Solução: Parte B - Aplicação

A questão pede que o conceito de vantagem comparativa seja aplicado ao município de São José dos Campos (sede do pólo). É claro que, se falamos de vantagem comparativa, é necessário que tenhamos com quem comparar. Neste exemplo, escolhi realizar a análise comparando com o município de Mogi das Cruzes.

Vejamos, inicialmente o perfil econômico de nosso município. São José dos Campos é um dos mais importantes centros de tecnologia do Brasil. Seu parque industrial inclui, entre outras, industrias de material bélico, metalúrgico, petroquímico e o maior complexo aeroespacial da América Latina.

Por sua vez, Mogi das Cruzes faz parte do conhecido "Cinturão Verde", que abastece toda a Região Metropolitana de São Paulo e o Vale do Paraíba, com sua produção de hortifrutigranjeiros.

É claro que São José dos Campos poderia produzir os alimentos in-natura necessários para sustentar sua população. Por outro lado, também Mogi das Cruzes poderia se dedicar à produção de tecnologia. Entretanto, ambos os municípios se beneficiam da especialização se cada um desfrutar de sua vantagem competitiva e São José dedicar-se primordialmente ao desenvolvimento tecnológico, Mogi à produção de alimentos e ambos negociarem seus excedentes de produção.

Arnaldo Dal Pino Júnior – 09.2.8683 – Pólo de São José dos Campos

sábado, 27 de março de 2010

RIgor para uns, perdão para outros ...

Na atividade 8 docursode Filosofia e Ética temos que discutir, entre outras coisas, sobre a ética da convicção e a ética da responsabilidade. Pesquisando material sobre o assunto, encontrei o texto abaixo no blog:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/pt-usa-o-codigo-de-etica-e-pune-dois-parlamentares-seus-com-raro-rigor-o-que-foi-que-eles-fizeram/

Leiam, vale a pena:

PT USA O CÓDIGO DE ÉTICA E PUNE DOIS PARLAMENTARES SEUS COM RARO RIGOR. O QUE FOI QUE ELES FIZERAM?


sexta-feira, 18 de setembro de 2009
4:37

Na noite de ontem, o Diretório Nacional do PT decidiu punir os deputados federais Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). Por unanimidade, ambos tiveram seus direitos políticos suspensos por um ano e 90 dias, respectivamente. Não poderão votar nem ser votados nas instâncias partidárias ou discursar em nome do partido. É possível que Bassuma, nessas condições, não consiga nem mesmo se candidatar à reeleição. Uau! Será que este partido está, finalmente, se emendando? Afinal, o que ambos fizeram? Abaixo, segue um diálogo imaginário com um leitor otimista. Ele pergunta (em negrito) e eu respondo.



— Será, Reinaldo, que eles foram pegar dinheiro de Marcos Valério no Banco Rural?

— Besteira! Isso é permitido. Não dá punição.



— Então usaram recursos “não contabilizados” de campanha. Acertei?

— Bobagem! Isso é do jogo. Como você sabe, a campanha de Lula foi paga em moeda estrangeira, no exterior, com dinheiro de origem desconhecida.



— Já sei! Então integraram algum grupo de aloprados para fazer um dossiê falso contra adversários! Na mosca?

— Claro que não! Integrar grupo de aloprados é coisa tão importante, que todos aqueles que participaram daquela aventura eram do entorno do próprio presidente Lula. É coisa para gente graduada.



— Ah, então vamos ver: usaram, sei lá, a estrutura de um ministério, da Casa Civil por exemplo, para fazer outro dossiê contra adversários do governo.

— Errado! Quem faz isso acaba sendo considerado candidato natural à Presidência da República. Isso rende promoção no PT, jamais punição.



— Ah, então vai ver eles violaram o sigilo bancário de um caseiro. Coisa feia!

— Tolice. Isso não tem importância. Quem dá bola para caseiro?



Que diabo, então, fizeram esses dois para que toda a cúpula petista, sem exceção, decidisse ser tão severa? Bem, eles resolveram tornar pública a sua posição contrária à descriminação do aborto. Vocês entenderam direito e não precisam ler de novo. Alguns pecadilhos, no PT, como os listados acima, não têm grande importância. Mas defender o direito de um feto à vida, a depender de como seja feito, é incompatível com a ética petista. Eu já desconfiava que fosse assim. De fato, não sei o que ambos fazem no PT sendo o partido tão escancaradamente favorável à descriminação do aborto.



Como a gente nota, no PT, os que cometeram todos aqueles crimes, merecem uma segunda chance. Mas o feto não merece a única chance que tem. É a forma que a esquerda tem de ser humanista, de ser progressista. A direção recomendou ainda que Afonso não seja reconduzido à Comissão de Seguridade Social e da Família na Câmara dos Deputados. Só pode pertencer a uma comissão de família quem é favorável à morte dos fetos, entenderam?



É o PT aplicando o seu Código de Ética. Ele comporta, por exemplo, Ideli SaLvatti a defender Sarney com todos os “esses” e “erres”, mas não parlamentares que participam de uma marcha contra o aborto. Vejam que engaçado: a tal manifestação, sabe-se, teve o apoio de uma ONG que conseguiu dinheiro público para a sua realização etc — vocês conhecem aquela rotina típica de petistas e ONGs. Pô, aí já é demais, não é? Dinheiro público bem utilizado é aquele que financia marchas em defesa do aborto.



Um dia essa gente há de encontrar o lugar certo na história. Que seja logo!

quarta-feira, 24 de março de 2010

QUESTÕES SOBRE MEIOS DE PAGAMENTO – MÓDULO 4

Questões:

1)    Identificar os meios de pagamento e dar uma breve explicação sobre cada tipo.

Ativo é tudo que tem valor de mercado, seja legalmente propriedade de uma organização e apareça em seu demonstrativo financeiro. Para que um bem seja considerado moeda, ele precisa desempenhar três papéis:
  • Ser meio de troca.
  • Servir como unidade contábil.
  • Servir como reserva de valor.

 Existem quatro séries distintas de meios de pagamento:

M1 que equivale ao papel-moeda em poder do público e aos depósitos à vista no setor bancário;

M2 que inclui a M1 mais os depósitos a prazo;

M3 que engloba a M2 mais os depósitos em poupança; e

M4 que adiciona a M3 o saldo dos títulos públicos federais em circulação, isto é, fora da carteira do Banco Central.


2)    Identificar os instrumentos de política monetária e explicar brevemente cada um deles.

Política monetária refere-se ao conjunto de ações que o governo pode executar para controlar a liquidez da economia. No Brasil, o controle da política monetária é exercido pelo Banco Central que dimensiona os meios de pagamentos e os juros. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.

Os instrumentos tradicionais de política monetária são:
1)      Controle de emissão de moedas.
2)      Depósitos ou reservas compulsórios.
3)      Operações com mercado aberto (open market).
4)      Política de redesconto.

Cada um destes instrumentos de política monetária acima listados será brevemente explicado na seqüência.

1) Cabe ao BACEN, baseado em análises financeiras, decidir sobre a necessidade de emissão de moeda. É interessante lembrar que estamos vivendo um processo de substituição de moedas. Novas notas de Real estão entrando em circulação e a total substituição das notas antigas deve ocorrer até 2012. 

As cédulas e moedas metálicas (inclusive comemorativas) do padrão monetário Real, que estão em poder do público e da rede bancária, constituem o meio circulante nacional.  Cuja composição (parcial) é a seguinte:


Cédulas
Denominação               Quantidade                   Valor
1,00                             158.759.061                158.759.061,00
2,00                             708.176.536                1.416.353.072,00
5,00                             387.240.482                1.936.202.410,00
10,00                           577.445.380                5.774.453.800,00
20,00                           511.475.313                10.229.506.260,00
50,00                           1.289.860.712             64.493.035.600,00
100,00                         275.059.239                27.505.923.900,00
Total =                         3.908.016.723             111.514.234.103,00
Não foram inclusas na tabela acima as notas de R$10,00 que são feitas com polímeros. Estas correspondem a um total de R$66.439.490,00. Também as moedas não foram listadas.
2) Legalmente o BACEN pode reter sob a forma de depósito compulsório até 100% dos depósitos à vista e até 60% sobre outros títulos contábeis. No sistema atual de depósitos compulsórios, o BACEN retém:
      - 45% sobre recursos à vista;
      - 20% sobre depósito de poupança;
      - 30% sobre operações de câmbio de liquidação futura;
      - 15% sobre depósitos à prazo, recursos de aceites cambiais, etc.;

3)      Open market consiste na compra e venda de títulos públicos.
4)      Redesconto é um mecanismo pelo qual um banco comercial troca títulos de sua propriedade por moeda junto ao BACEN. Este dispositivo é usado para suprir crédito a instituições financeiras com problemas conjunturais de liquidez.    

As informações citadas foram obtidas do sítio:
que foi acessado em 23/03/2010.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Contribuição ao forum sobre estruturas de mercado no Brasil

No domingo passado, dia 14 de março de 2010, o jornal “A Folha de São Paulo” publicou em sua primeira página a seguinte manchete:
Empreiteiras Criam Esquema Paralelo para repartir licitações

Documentos que constam de inquéritos da Polícia Federal indicam que empreiteiras repartem, à margem das licitações, a execução e o pagamento de obras públicas, informam os jornalistas Renata Lo Prete e Leonardo Souza. Segundo os documentos, as construtoras acertam quem vai executar uma obra. Depois, participam separadamente da licitação.

No corpo da matéria temos: “Grandes construtoras do Brasil têm um esquema de reparte de contratos que funciona à margem, e a despeito, dos processos públicos de licitação. Nem sempre o grupo de empreiteiras que vence a concorrência é o mesmo que executa a obra ou recebe o pagamento. As empresas negam manipulação dos resultados e a formação de cartéis, mas a Folha leu documentos que descrevem a atuação dos "consórcios paralelos" em todo o território nacional. Os papéis constam dos inquéritos de quatro operações realizadas pela Polícia Federal para apurar desvios de dinheiro público (Boi Barrica, Castelo de Areia, Caixa Preta e Aquarela) e de investigações da Polícia Civil em vários Estados.”

Ora, um Oligopólio corresponde a uma estrutura de mercado caracterizada pelo fato do mercado ser dominado por um número reduzido de empresas produtoras. Num oligopólio, os bens produzidos apresentam como característica importante o fato de estarem em setores com fortes barreiras à entrada. Os elevados custos de entrada e limitações legais são exemplos típicos destas barreiras. Os oligopólios são muito comuns, sendo muito freqüente encontrá-los em  setores da indústria, transportes e comunicações.

Uma tendência dos oligopólios é se transformarem em cartéis, nos quais os oligopolistas se organizam e em conjunto tomam decisões sobre a oferta e os preços. Em situações de cartel, os preços e quantidades transacionadas no mercado tendem a aproximar-se dos preços e quantidades que ocorreriam numa situação de monopólio. Este tipo de prática é ilegal pelas leis “anti-trust” devido aos efeitos nefastos que causam na economia e aos prejuízos que acarretam para os consumidores.

sexta-feira, 12 de março de 2010

fichamento: Filosofia e ètica pgs.36 a 81

 Períodos da História da Filosofia: Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.

Filosofia Antiga

• Período Pré-socrático ou cosmológico: ocupa-se com a origem do mundo.

• Período Socrático ou antropológico: ocupa-se da vida social do homem.

• Período Helenístico ou Greco-Romano: supremacia da visão cristã. As doutrinas helênicas (estoicismo, epicurismo e céticos) contribuem para a passagem do predomínio da comunidade, para o predomínio do indivíduo.

Nos primeiros séculos do cristianismo decidiu-se como dogma, a separação entre corpo e alma. A figura marcante é São Paulo, responsável pela racionalização de uma verdade religiosa.



Filosofia Medieval

Período de 1000 anos de predomínio da igreja católica romana. O cristianismo torna-se predominante no séc. IV, com o imperador Constantino. Teodósio, em 380, define a doutrina cristã como religião de estado. Principais características:

• Estreita relação filosofia<->religião.

• Forte presença de Aristóteles (lógica, ética, metafísica) devido a S. Tomás de Aquino que concilia razão e fé.

A verdade é revelada por Deus e não descoberta pelo ser humano. “Extra Ecclesiam nulla salus” = fora da igreja não há salvação! (Santo Agostinho).

Os grandes filósofos cristãos: Sto. Agostinho segue Platão e S. Tomás de Aquino segue Aristóteles.



Filosofia Moderna

Neste período temos: Renascença, Reforma Protestante e criação da Ciência moderna. Temos também a inauguração da Ciência política com Maquiavel. Surge uma visão naturalista onde o homem é parte da natureza. Se antes o trabalho é visto como castigo, passa a ser visto como positivo. Após a renascença, há o racionalismo clássico moderno de Descartes (1596-1650). Ele propõe duvidar-se de tudo e procurar uma verdade que fosse a nova base de todo conhecimento!! Se eu penso, então existo! A existência de Deus passa a depender da prova realizada pelo ser humano!! Esta é a visão antropocêntrica da modernidade. Hobbes (1588-1679): “ a razão é a capacidade humana de calcular e controlar todas as coisas”. A tese do contratualismo moderno mostra que os homens inventaram a política. O estado, se não estiver a serviço do indivíduo, tornar-se-á dispensável.

Outra fase da filosofia moderna é o iluminismo. Pela razão, e só por ela, o homem pode conquistar a felicidade.

Kant (1724-1804) diz que cabe à filosofia responder:

• O que é possível conhecer

• O que devo fazer

• O que me é licito esperar

• O que é o homem

Para Kant, respondendo as 3 primeiras perguntas teremos respondido à 4a, pois esta é a síntese das outras. Esta resposta geral se denomina pensamento crítico. A atitude cética sustenta que não há como estabelecer um conhecimento objetivo da realidade. Em oposição ao pensamento cético, está o pensamento dogmático que defende que os seres humanos são capazes de alcançar um conhecimento seguro e eterno da essência das coisas. Kant nega essas duas atitudes e defende uma atitude crítica. Esta é a atitude filosófica que se põe para além do ceticismo e dogmatismo. Kant defende que o homem é quem deve determinar o que é válido e o que se deve fazer. Ao contrário da igreja que defende que este papel pertence a Deus.

Esclarecimento é o mesmo que iluminismo. Ser moderno significa ser autônomo enquanto não ser moderno significa ser heterônomo. Segundo Kant, este é um processo de busca constante. Ser moderno significa assumir responsabilidade e não transferi-la para os outros.
Filosofia Contemporânea

O texto não tenta caracterizar a filosofia Contemporânea. Apenas cita como o período de várias vozes da razão. Atualmente parece abriu-se mão da convicção de que seja necessário haver um único fundamento.




Sócrates e Platão


Diálogos Socráticos (O Banquete) X Diálogos Platônicos (A República). Ambos escritos por Platão já que Sócrates nada deixou por escrito e Platão foi seu discípulo.

Para Sócrates, filosofia é a busca da sabedoria. Para Platão, Filosofia é o encontro da sabedoria.

Noção socrática do filosofo = é quem busca eroticamente, amorosamente, entender as coisas, o mundo. É enfatizado que filósofo é quem busca a verdade e, não quem a sabe. Quando Sócrates pergunta a Diotima: o que é amor? Em sua longa resposta vemos: “está sempre a meio caminho entre a sabedoria e a ignorância”. Aqui fica demonstrado o paralelo entre o amor e a filosofia; ambos estão entre a ignorância e a sabedoria.

Na concepção Platônica, conforme apresentada em “A República”, a filosofia é a posse da verdade ou é a própria verdade. Platão não só diz que é possível alcançar a verdade na teoria, mas também que é preciso e possível por essa verdade em prática. Em a “Alegoria da Caverna”, Platão apresenta uma discussão político-ética sobre quem deve ser o governante, apresenta um roteiro a seguir para a educação ou para conhecer a verdade e, finalmente, o que é a verdade e como difere de opinião. Para Platão, há homens que nascem escravos e outros livres. Há entre os livres, os de ouro, prata e bronze. Os de bronze, cuidam da produção e do comércio e são artesãos; sua grande virtude deve ser o comedimento. Os de prata, são os soldados, cuja virtude deve ser a coragem. E os de ouro, são os governantes, que Platão chamava administradores! Do ponto de vista do conhecimento, os homens de ouro são os filósofos enquanto os outros “só” chegam à musica, geometria, matemática.

A origem do conhecimento teria fundamento objetivo, não era subjetiva.

Atualizando a tese de Platão, hoje diríamos que o bom governante é o cientista ou técnico especializado.

Forum: Como a filosofia pode contribuir para a formação do administrador

O papel do administrador pressupõe a realização de diversas tarefas:

1) Planejar: isto significa definir o futuro da empresa, principalmente, suas metas, como serão alcançadas e quais são seus propósitos e seus objetivos. É uma aplicação específica do processo decisório ou de julgamento.

2) Organizar: depois de traçadas as metas organizacionais, as tarefas devem ser adequadas às pessoas e aos recursos da organização. Assim, cabe ao administrador, realizar a divisão de um todo em partes ordenadas. Novamente, cabe ao administrador julgar/decidir como as partes se organizam para formar o todo.

3) Liderar: exige influenciar as pessoas para que trabalhem por um objetivo comum. A chave para tal, está na utilização da sua capacidade de influenciar e convencer seus associados a darem o melhor de si para o que o objetivo da organização seja atingido. Liderar significa análise, responsabilidade e justiça.

4) Controlar: estando a organização devidamente planejada, organizada e liderada, é preciso que haja um acompanhamento das atividades, a fim de se garantir a execução do planejado e a correção de possíveis desvios. Mais uma vez, a capacidade de analisar/julgar é essencial para o bom desenvolvimento desta tarefa.

Prestemos atenção nos seguintes termos:

a) processo decisório ou de julgamento (planejar).

b) julgar/decidir (organizar).

c) análise, responsabilidade e justiça (liderar).

d) capacidade de analisar/julgar (controlar).

Temos então que,em cada uma das atividades básicas do administrador, há o envolvimento das habilidades que são desenvolvidas pela filosofia e questionadas pela ética. Assim, fica fácil concluir que aprender filosofia pode contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento do administrador público ou de empresas.

Mensagem enviada ao Professor de Filosofia e Ética

Prezado Professor,



Antes de mais nada, por favor, desculpe-me pela tentativa de contra-argumentar. Talvez, já estimulado pela filosofia, eu tenha optado por assumir o risco de discordar de sua posição. Quero dizer que só tomo esta liberdade por perceber a maneira direta, dedicada e participativa com que o professor tem administrado a disciplina EAD351.



São fatos inquestionáveis que:

i) A plataforma ficou inoperante por 3 dias. Limitando ou impedindo o acesso dos alunos a materiais essenciais para a realização normal das tarefas.

ii) Os alunos receberam a seguinte informação enviada pela tutora e, portanto, com caráter oficial: “Todas as tarefas serão adiadas na medida exata do problema...”. Segue cópia da mensagem abaixo. Note, por favor, a data e horários da mensagem.



COMUNICADO IMPORTANTE: Conforme ...


Wednesday, March 3, 2010 6:18 PM


From:


"Júnia Pena Fagundes"


Add sender to Contacts


To:




COMUNICADO IMPORTANTE:


Conforme orientação da Coordenação do curso de Administração, seguem as seguintes informações a respeito dos problemas apresentados na plataforma Moodle:


Todas as tarefas previstas para esses dias serão adiadas na medida exata do problema, sem que qualquer discente assuma prejuízos;


Todos os professores e funcionários do CEAD/UFOP estão empenhados na solução destes problemas.


Atenciosamente,


Júnia

Parece-me justo concluir que a Coordenação do curso de Administração admitiu a existência do problema na plataforma, ou pelo menos, que os alunos foram levados (através da mensagem acima) a acreditar que haveria adiamento na data da entrega das tarefas.

Por fim, tomo a liberdade de discutir a lógica de seu argumento:

“Em todos os pólos que trabalho muitos alunos (mais de 60%) entregaram as três atividades, portanto, não faz sentido dizer que a plataforma teve problemas. Se assim o fosse, todos os alunos não teriam entregado as atividades.”

Será que uma pessoa que sofreu queimaduras em 40% de seu corpo não está queimada?

Será que se 40% da população da cidade de São Paulo teve suas casas invadidas pelas águas dos rios, não houve enchente?

Será que se “apenas” 40% dos judeus foram mortos nos campos de concentração, não houve holocausto?

Acredito que os três questionamentos acima, mostram claramente a falácia da argumentação de que se a tarefa foi realizada por 60% dos alunos, não houve problema na plataforma.

Agradeço antecipadamente sua compreensão e reitero minha estima pela sua dedicação e seriedade no desenvolvimento de seu ministério.

Respeitosamente,

Arnaldo Dal Pino Jr. (09.2.8683) – pólo de São José dos Campos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Solução para o módulo 2 de Introdução à Economia

Questões:


1) Quais as principais contribuições para o pensamento econômico da:

a) Escola Clássica;

b) Escola Marxista;

c) Escola Neoclássica;

d) Escola Keynesiana.


Solução item a:
A primeira corrente moderna de pensamento econômico é chamada escola clássica. Seus mais famosos representantes foram: Adam Smith, Jean-Baptiste Sav, David Ricardo, Thomas Malthus e John S. Mill. Esta escola tem seu nascimento com a publicação “The Wealth of Nations” em 1776 por A. Smith e é considerada ativa até os meados do século XIX. Em períodos anteriores, a atividade econômica era considerada como parte integrante da Filosofia Social, da Moral e da Ética. Os conceitos de troca (Aristóteles), preço justo (São Tomás de Aquino) e a condenação da usura, decorriam da moral católica.

A escola clássica crê que, sozinha, a livre concorrência seria capaz de regular a economia. Os clássicos propõem que embora os agentes econômicos individuais busquem apenas o seu próprio interesse, o mercado em que vigore a livre concorrência garante (por um mecanismo misterioso que Smith denominou de "a mão invisível") a alocação mais eficiente dos recursos e da produção. Assim, os “clássicos” entendem que ao governo (além do básico, que é garantir a lei e a ordem) cabe apenas o papel de garantir a livre concorrência, de modo que a oferta de cada bem acabe sempre por igualar a procura. Segundo esta teoria, os elementos que determinam esse equilíbrio entre oferta e procura são os preços (o preço do trabalho, nesse caso, seria o salário). De modo resumido suas principais contribuições podem ser:

• Liberdade individual ampla.

• Direito inalienável à propriedade.

• Livre iniciativa e concorrência.

• Afastamento do estado da economia.



Solução item b:
Adam Smith e Karl Marx ocupam posições opostas no espectro de idéias político-econômicas. Enquanto Smith advogava a liberdade para o mercado, Marx foi o introdutor do socialismo. Para Karl Marx, a sociedade capitalista funciona de modo que o rico proprietário é beneficiado enquanto o pobre trabalhador é prejudicado. Em outras palavras, ele acreditava que o capitalismo tinha a característica intrínseca de favorecer os ricos e explorar os pobres. A grande obra de Marx é O Capital, cujo primeiro volume foi publicado em 1867. Lá ele trata de fazer uma extensa análise da sociedade capitalista. É predominantemente um livro de Economia Política, mas não só. Nesta obra, Marx investiga além da economia, a sociedade, a cultura, a política e a filosofia. Marx resumiu seu conceito no primeiro parágrafo do “Manifesto Comunista” de 1948: “A história de todas as sociedades existentes é a história da luta de classes”. Marx argumentou que o capitalismo produziria tensões internas que levariam a sua inevitável destruição. Ele também acreditava que socialismo substituiria o capitalismo da mesma forma que este substituiu o feudalismo. Ela acreditava também que a aplicação do socialismo daria origem a uma sociedade sem classes, sem fronteiras nacionais que chamou de “puro comunismo”.



Solução item c:
A escola neoclássica do pensamento econômico caracterizou-se pelas contribuições que deu para o conhecimento da utilidade de um bem e de sua escassez. Caracterizou-se igualmente pela abordagem microeconômica e pelo forte ferramental matemático com que fundamentou suas teorias sobre o equilíbrio da economia. A esta escola devemos conceitos importantes como: elasticidade-preço; dos rendimentos decrescentes. Os principais vultos desta escola foram Alfred Marshall (1842-1924), Léon Walras (1834-1910), Carl Menger (1840-1921) e Willian Stanley Jevons (1835-1882).





Solução item d:
O Keynesianismo é uma teoria econômica baseada nas idéias de John Maynard Keynes que foram apresentadas em “The General Theory of Employment, Interest and Money” em 1936. Pode-se entender que suas idéias são influenciadas pelo momento histórico que viveu: a grande depressão dos anos 1930! Sua visão era que os comportamentos gerais (macroeconômicos) se superpunham aos comportamentos individuais (microeconômicos). A conclusão principal de Keynes era a inexistência de um mecanismo automático que controlasse definitivamente o desemprego. Suas idéias conflitavam frontalmente com o pensamento clássico puro. Ele argumentava que as políticas governamentais deveriam ser usadas para promover a demanda por bens e serviços. Assim, segundo Keynes, o papel do governo interferindo na economia era importante para combater o desemprego como ocorreu nos anos de 1930 nos USA. Pode-se notar que suas idéias dão suporte ao plano de recuperação de economia, aplicado pelo presidente americano Franklin Delano Roosevelt (FDR) no período de 1933 a 1937. Este plano ficou conhecido como “New Deal”.

Um fato curioso é que FDR era muito amigo do, então, presidente brasileiro Getúlio Vargas. Em 27 de novembro de 1936, FDR disse: “Duas pessoas inventaram o new deal: o presidente do Brasil e o presidente dos Estados Unidos”. É impossível não perceber a semelhança da grande recessão com a crise mundial recente. Ainda mais se considerarmos as atitudes do atual presidente americano Barack Obama que, além de considerar o presidente do Brasil como o cara, assinou um pacote de estímulo a recuperação da economia americana. Este pacote incluiu o chamado “American Recovery and Reinvestment Act of 2009” no valor de US$787 bilhões, o “Public-Private Investment Program” no valor de US$2 trilhões para reerguer o mercado imobiliário e também realizou uma intervenção no mercado automobilístico salvando da falência empresas como a General Motors e a Chrysler.


2) Para Adam Smith qual a fonte de riqueza de um país? Explique.
Solução:
Para completarmos esta resposta é necessário que observemos a evolução histórica do conceito de riqueza. Durante o período feudal, a propriedade de terras era a única forma de riqueza compreendida. Com a chegada do mercantilismo, houve uma redução do poder da igreja católica romana e uma forte centralização do poder: o absolutismo. Nesta época, acreditava-se que o papel do governo era acumular riquezas na forma de ouro e prata. A seguir temos a chamada escola fisiocrata. Os fisiocratas acreditavam que não bastava a acumulação de metais preciosos, mas era necessário ampliar a produção agrícola. Para eles, a agricultura era a única forma de trabalho produtivo.

Para Adam Smith, a riqueza somente pode ser conseguida através da posse do valor de troca. Para ele, valor de troca é a capacidade de obter riquezas. Em outras palavras, valor de troca é a faculdade que a posse de um determinado objeto oferece para adquirir outras mercadorias.

De acordo com A. Smith, a verdadeira fonte de riqueza de uma nação somente pode ser alcançada pelo trabalho. Esta mesma riqueza pode ser aumentada com:

• Aumento de produtividade.

• Especialização.

• Acumulação de produtos sob a forma de capital.

terça-feira, 9 de março de 2010

Arruda tem 20 dias para apresentar defesa em processo de impeachment

Arruda tem 20 dias para apresentar defesa em processo de impeachment

O governador afastado e preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), tem 20 dias úteis para apresentar sua defesa no processo de impeachment aberto contra ele na Câmara Legislativa do DF.




Arruda, suspeito de comandar um esquema de pagamento de propina, foi notificado ontem, à revelia, sobre o processo. Acompanhado de dois procuradores da Câmara Legislativa, o primeiro-secretário da Câmara, Batista das Cooperativas (PRP), foi até a Superintendência da Polícia Federal para formalizar a abertura do processo.



O encontro entre Arruda e Batista durou cerca de uma hora e o governador afastado não teria assinado o documento. Dois policiais serviram de testemunha. "O governador se recusou a assinar o documento. Nós o intimamos e agora ele tem um prazo de 20 dias úteis para apresentar a defesa", disse Batista.

09 de Março de 2010

Crise no DF

Crise no DF

Segue uma relação dos fatos que levaram à crise no DF. Eu copiei estas informações do site:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u660190.shtml

que visitei hoje.

Veja a cronologia das denúncias de corrupção envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), suspeito de participar de esquema de pagamento de propina a deputados da Câmara Legislativa do DF.




27 de novembro - Com autorização do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Federal deflagrou na última sexta-feira (27) a Operação Caixa de Pandora, que inicialmente investiga fraude em licitações no governo do Distrito Federal. Foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. As buscas incluíram a residência do governador e de seus aliados. A PF apreendeu R$ 700 mil em dinheiro, US$ 30 mil e 5.000 euros nos 24 endereços onde foram realizadas as ações de busca e apreensão.



27 de novembro - Arruda exonera o secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que gravou imagens do governador supostamente oferecendo propina para parlamentares da base aliada. Arruda também afasta dos cargos outros quatro assessores diretos: José Luiz Valente (secretário de Educação), José Geraldo Maciel (secretário-chefe da Casa Civil), Fábio Simão (chefe de gabinete) e Omézio Pontes (assessor de imprensa do governo do DF).



28 de novembro - Recluso em sua residência oficial, Arruda decide que vai permanecer no cargo e se defender, informa Fernando Rodrigues em seu blog.



28 de novembro - Um dos vídeos gravados pelo ex-secretário Durval Barbosa mostra Arruda recebendo dinheiro.



29 de novembro - DEM divulga nota e exige que Arruda esclareça as denúncias.



29 de novembro - Arruda e seu vice, Paulo Octávio (DEM), se manifestam pela primeira vez sobre as denúncias e negam participação em suposto esquema de corrupção.



30 de novembro - A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o PSOL e o PSB defendem o impeachment de Arruda.



30 de novembro - Flagrada em vídeo, deputada distrital Eurides Britto se diz perplexa e alega que gravação foi deturpada.



30 de novembro - Flagrado em vídeo, o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente (DEM), diz que guardou dinheiro em meia por segurança e denuncia chantagem.



30 de novembro - Vídeo mostra aliados de Arruda orando após receber propina.



30 de novembro - Câmara Legislativa do DF dá início a processo contra oito deputados por quebra de decoro parlamentar.



30 de novembro - Arruda faz o primeiro esclarecimento público sobre as denúncias de corrupção. Ele disse que vai "lutar até o fim" para provar que é inocente das acusações



30 de novembro - Após as denúncias, PDT, PPS e PSB deixam governo do DF e defendem afastamento de Arruda do cargo.



1º de dezembro - Câmara do DF recebe dois pedidos de impeachment contra Arruda.



1º de dezembro - Em nota, Arruda diz que apresentará provas "irrefutáveis" de inocência e nega ameaças para pressionar o DEM.



1º de dezembro - Aliado do DEM, PSDB deixa governo de Arruda e cobra respostas rápidas às denúncias. É o quarto partido a sair do governo do DF.



1º de dezembro - Câmara do DF abre processo para investigar sete deputados e dois suplentes por quebra de decoro parlamentar. Eles são acusados de receber propina.



1º de dezembro - A Executiva Nacional do DEM decide abrir processo disciplinar contra Arruda. Ao final, o processo pode resultar na expulsão de Arruda do partido.



2 de dezembro - PSOL, PT, CUT e ministros evangélicos protocolam na Câmara Legislativa do Distrito Federal novos pedidos de impeachment de Arruda. O governador é alvo de seis processos.



2 de dezembro - Cerca de 150 manifestantes invadem a Câmara Legislativa do Distrito Federal para protestar contra o suposto esquema de corrupção envolvendo o governador Arruda. Após um dia de tumulto, os manifestantes decidem acampar no plenário da Casa.



3 de dezembro - Reportagem da Folha informa que integrantes da cúpula do PMDB são citados como beneficiários do mensalão do DEM em diálogo gravado por Durval Barbosa com o empresário Alcyr Collaço, flagrado em vídeo colocando dinheiro na cueca. Entre os citados está o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que negou as acusações.



3 de dezembro - PSB entra com sétimo pedido de impeachment contra Arruda na Câmara do DF. No mesmo dia, manifestantes voltam a ocupar o plenário da Casa em protesto pela não realização da sessão. Eles carregavam um caixão, panetones e bandeiras de partidos, como PSOL e PSTU. Além disso, cantaram hinos de protesto e fizeram trenzinho no plenário.



3 de dezembro - O Tribunal de Contas do Distrito Federal e Territórios instaura processo administrativo para apurar o suposto envolvimento do conselheiro Domingos Lamóglia no esquema de corrupção no DF.



4 de dezembro - A Procuradoria da Câmara Legislativa do DF recomenda que apenas dois dos oito pedidos de impeachment contra o governador José Roberto Arruda (DEM) sejam analisados. Os pedidos que atingiam o vice Paulo Octávio foram rejeitados.



4 de dezembro - A Justiça concede a reintegração de posse solicitada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para retirar os manifestantes que ocupam o plenário da Casa.



7 de dezembro - A OAB-DF protocola novo pedido de impeachment de Arruda e do vice Paulo Octavio por crime de responsabilidade. Já foram apresentados outros 10 pedidos de impeachment contra o governador na Câmara do DF. A Procuradoria da Casa já rejeitou seis e acolheu dois.



7 de dezembro - Citado em vídeo de propina, o presidente do PPS-DF, Fernando Antunes, pede licença do cargo e de outras posições nas instâncias nacional e regional do partido.



7 de dezembro - PMDB deixa governo do DF e livra deputados flagrados em vídeo de propina. O PMDB é o sexto partido a desembarcar do governo Arruda desde o início das denúncias. Até agora, PPS, PSDB, PSB, PDT e PV já retiraram o apoio ao governo do democrata.



8 de dezembro - Câmara do DF aceita três dos 11 pedidos de impeachment contra Arruda. Foram aceitos os processos apresentados pelo presidente do PT no DF, Chico Vigilante, pelo advogado Evilásio dos Santos e pela presidente da OAB-DF, Estefânia Viveiros.



8 de dezembro - Correligionários de Arruda e estudantes que defendem a saída do democrata do cargo tumultuam sessão na Câmara do DF. O presidente interino da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Cabo Patrício (PT), encerra o expediente e pede que todos os funcionários deixem a Casa. Após negociação, manifestantes deixam a Câmara.



8 de dezembro - Protesto contra Arruda termina em confronto entre manifestantes e policiais no DF. Três manifestantes foram presos e oito ficaram feridos.



9 de dezembro - Arruda entra com mandado de segurança no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a suspensão do processo interno aberto pelo DEM, que pode resultar em sua expulsão dos quadros do partido.



10 de dezembro - A ministra Carmén Lúcia, do TSE, nega o pedido de liminar feito por Arruda para suspender o processo do DEM.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Artigo Interessante sobre Filosofia

tarefa de TGA2

Nessa atividade, devo elaborar um texto relacionando os seguintes materiais disponíveis:


1. slides sobre TGA;

2. textos introdutórios;

3. vídeo "atirei o pau no gato".

Nos slides disponibilizados na plataforma, o professor mostra que o mundo em que vivemos é uma sociedade de organizações. Discute o que é uma organização, o que é teoria e seu papel na administração pública e de empresas. Esta mesma idéia é resgatada no texto introdutório sobre Teoria Geral da Administração. Tanto o texto introdutório quanto os slides mostram-nos que administrar exige capacidade de:

• Planejar.

• Organizar.

• Direção

• Controlar as atividades organizacionais.

Novamente, mostrando a coerência entre o texto introdutório e os slides, ambos apresentam que o estudo das organizações analisa interações entre cinco principais variáveis: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia. O professor afirma que, em boa parte, as diferenças entre as escolas de administração correspondem a diferentes ênfases em cada item da lista acima. A seguir, em sua fala que acompanha os slides, o professor discute a importância relativa entre a capacidade técnica e a capacidade de gerir pessoas. Ele mostra graficamente que à medida que subimos na escala administrativa de uma organização maior a relevância da interação humana e menor a necessidade de conhecimentos técnicos específicos. Por outro lado, os textos introdutórios voltam sua atenção para as teorias da administração. Um texto comenta sobre a administração científica de Taylor e sua preocupação centrada nas tarefas. Apresenta a teoria clássica de Fayol e seus 14 pontos fundamentais e ainda cita a teoria burocrática de Weber. O mesmo texto apresenta as críticas que são dirigidas à Teoria Clássica, tais como, a abordagem simplificada, ausência de trabalhos experimentais e a visualização da organização com sistema fechado.

O segundo texto introdutório discute “A APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS DE HENRY FAYOL NA ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA”. Cada um dos 14 princípios fundamentais de Fayol são apresentados e comparados a referências recentes. Parece-me correto concluir que a compreensão moderna da administração reconhece o valor dos princípios de Fayol, ainda que os interprete ou enfatize de modo diferente.

Conforme vimos no semestre passado, Max Weber foi o principal teórico da burocracia. Esta visão pode ser entendida como precursora da abordagem estruturalista. Ele acreditava na racionalidade e na eficiência. As sociedades burocráticas (as grandes empresas, exércitos, igrejas) são caracterizadas por utilizar normas impessoais racionalmente definidas. A autoridade seria justificada pela meritocracia, para evitar o nepotismo. As atividades, organizadas em rotinas e realizadas metodicamente, tornam-se previsíveis. Ele acreditava que a rapidez nas decisões seria obtida pela uniformidade de rotinas e regulamentos. Achava também que estas rotinas colaborariam para a redução de erros e custos. Outros autores apresentaram limitações da perspectiva de Weber - burocracia como excelência de organização. A burocracia, na prática, pode apresentar disfunções, tais como, internalização das regras, apego exagerado aos regulamentos, excesso de documentos, dificuldade no atendimento ao público. De fato, é usual que as pessoas enfrentem essas disfunções em todos as atividades de suas vidas e, que apresentem sua crítica social na forma de comédia. Um exemplo disto é o vídeo

http://www.youtube.com/watch?v=4Gdw5oem_NU (atirei o pau no gato).

Este vídeo mostra que todas estas disfunções são comuns nas repartições públicas portuguesas. Isto não nos surpreende, pois um ponto de vista semelhante foi abordado na série “Os Aspones” que discutimos no semestre passado. Também sobre a mesma temática, podemos assistir o video de Asterix:

 http://www.youtube.com/watch?v=JAaVZUbRM3g

Concluímos que este material coloca em perspectiva o curso de TFA2 e nos possiblita seguir no desenvolvimento de nossas habilidades de administradores apoiados em uma compreensão teórica sólida.



Arnaldo Dal Pino Jr.

textos introdutórios de TGA2

Introdução à Teoria Geral da Administração


Alguns conceitos

· Vivemos numa sociedade de organizações.

· Teoria das Organizações é o campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo das organizações em geral.

· Organização - combinação intencional de pessoas e tecnologias para atingir um objetivo.

· Administração é a condução racional das atividades de uma organização.

Do que trata a administração

· do planejamento,

· da organização ( estruturação),

· da direção

· do controle de todas as atividades organizacionais

Administração hoje é uma das mais complexas áreas do conhecimento humano, cheia de desafios e complexidades, pois lida com Produção, Finanças, Pessoal, Marketing, etc.

Planejar

· Definir antecipadamente os objetivos a serem alcançados e as ações a serem desenvolvidas. Os planos são as linhas-mestras pelas quais:

o A organização obtém e aplica os recursos necessários ao alcance dos seus objetivos

o Os membros da organização realizam atividades consistentes com os objetivos escolhidos

o O progresso na direção dos objetivos é monitorado e medido, a fim de permitir correções necessárias.

Organizar

· Processo de arrumar a casa e alocar os recursos de modo a alcançar eficientemente os objetivos.

· Em função dos objetivos a serem alcançados pode-se organizar a empresa (estruturá-la) de formas diferentes (design organizacional).

Dirigir

· Significa influenciar e motivar os empregados para realizarem as tarefas essenciais.

· Envolve o trabalho com as pessoas.

· Estabelece a atmosfera adequada, ajudando os empregados a atingirem todo o seu potencial.

Controlar

· O administrador deve certificar-se de que os atos dos membros da organização levam-na em direção aos objetivos estabelecidos. Esta função envolve:

o Estabelecimento de padrões de desempenho

o Medição do desempenho atual

o Comparação com os padrões estabelecidos

o Adoção de medidas corretivas

Habilidades do administrador

As habilidades de um administrador eficaz são três: Técnica, humana e conceitual.

A Teoria Geral da Administração se propõe a desenvolver a Habilidade Conceitual que é a capacidade de pensar o todo, definir situações organizacionais complexas, diagnosticar e propor soluções.

Administração atual

· O estudo das organizações é feito do ponto de vista da interação e interdependência entre cinco variáveis principais: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia.

· O comportamento dessas variáveis é sistêmico e complexo, cada qual, influencia e é influenciada pelas demais.

· A adequada combinação dessas variáveis constitui o principal desafio do Administrador

Desafios da administração

· Globalização

· Tecnologia Intensiva

· Ecologia e Qualidade de Vida

· Defesa do Consumidor e foco no Cliente

· Redução da Hierarquia (inversão da pirâmide)
 
 
A APLICABILIDADE DOS PRINCÍPIOS DE HENRY FAYOL NA ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA

RESUMO

Esta pesquisa destina-se a estudar e verificar a aplicabilidade dos princípios de Henri Fayol na administração moderna, bem como a importância destes princípios nos dias de hoje na visão de alguns autores contemporâneos. Aborda os conceitos de cada princípio da forma como foram escritos por Fayol, apresenta o cenário da gestão empresarial dos recursos materiais e humanos e discuti a validade da aplicação destes princípios e medida/intensidade com que devem ser utilizados na administração moderna.

http://www.youtube.com/watch?v=4Gdw5oem_NU

segunda-feira, 1 de março de 2010

2010 - 2o semestre

Segundo Semestre 
Iniciamos o  semestre com três disciplinas: 
  1. EAD350 - TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO II
  2. EAD351 - FILOSOFIA E ETICA  
  3. EAD352 - INTRODUCAO A ECONOMIA
Vou colar abaixo as minhas soluções das primeiras tarefas de EAD351 e EAD352


1a tarefa: EAD351 - FILOSOFIA E ETICA

Fichamento
Filosofia e Ética – Selvino José Assmann
Florianópolis – Dep. Da Ciência da Administração – UFSC – CAPES – UAB – 2009

O texto inicia por uma apresentação do livro. O autor expressa sua idéia de que “Tudo corre. Escorre.” Acrescenta que não sabemos para onde corremos e, não se sabe quando, vamos dar de cara com a morte. Outro pensamento do autor é que vivemos em um mundo no qual claramente vale o privado, o interesse privado, e não o público, nem o interesse público. O “mercado” nos força a correr, sermos líquidos, para que ele não nos diga: “você é supérfluo”.

O autor questiona: “de que adianta pensar?”.  Pensar nos faz parar, pensar torna-nos supérfluos? Afinal, o "mercado" fornece o “pret-a-penser” dos livros de auto-ajuda.

Diante deste cenário, o autor convida o leitor a refletir o papel, a importância e a serventia do pensamento. Apresenta também o chamado roteiro de Kant:

a)      O que é possível conhecer?
b)      O que devemos fazer?
c)      O que nos é lícito esperar?
d)      O que é ser humano?

A partir da pág. 19, inicia-se a unidade 1 cujo título é: O que é filosofia? O autor apresenta filosofia como pensar o sentido do que nos acontece ou sobre o significado da vida. Apresenta ainda outra definição, onde filosofar é saber viver com sabedoria. Ele conclui esta sessão estabelecendo que filosofar é procurar a verdade por meio da atividade racional. Indica também que fazer filosofia exige fazer o questionamento adequado, ou seja, perguntar - que horas são?- não é filosofar, mas perguntar -o que é o tempo?- é filosofar.

Ao discutir a atitude filosófica, ele afirma que o filosofo não se contenta com as coisas óbvias e as questiona. Esta posição é compartilhada por Darcy Ribeiro. Esta investigação do banal, quando mal compreendida, explica a existência de uma visão pejorativa da filosofia entre o público em geral. Em oposição a esta visão depreciativa, o autor comenta que somente nações poderosas tiveram filósofos de relevância e dá diversos exemplos.

A seguir, ele discute a especificidade do conhecimento filosófico. Apoiado nos conceitos de Marilena Chauí, ele apresenta 4 definições complementares.
a) visão do mundo.
b) sabedoria de vida.
c) esforço racional.
d) epistemologia ou teoria do conhecimento científico.

Após enfatizar que filosofia é reflexão, é crítica e análise, e que se distingue de ciência, o autor desloca o foco do texto para a história da filosofia. Ele diz que a filosofia, como forma de conhecimento sistemático, nasceu na Grécia Antiga mais de 2500 anos atrás. De Atenas surgiram os 3 maiores expoentes da filosofia grega: Sócrates (470-399 A.C.), Platão (428-348 A.C.) e Aristóteles (384-322 A.C.).  O primeiro, Sócrates, é responsável pela concepção de filosofia como busca amorosa pela verdade. Já o último, Aristóteles, foi professor de Alexandre, o grande, que contribuiu decisivamente para a divulgação da cultura grega pelo oriente médio. Durante o Império Romano, a filosofia grega floresce pela Europa. Finalmente, o casamento entre o pensamento racional grego e o cristianismo, segundo o autor, produz a base da idade média.

Ao discutir o sentido da filosofia, Selvino J. Assmann cita Jean-Pierre Vernant (2002) que afirma que os gregos inventaram a filosofia para resolver um problema prático: Como encontrar uma maneira segura, definitiva, ordeira, harmoniosa e justa para a convivência social? E como garantir que esta solução fosse aplicável a todos os povos e todas as ocasiões?

A seguir, o autor expressa a diferença entre a sabedoria oriental e a ocidental (filosofia).  Ele explica que a sabedoria oriental se fundamenta em dois princípios (Yin = feminino e Yang = masculino) que nunca coincidem. Por sua vez, a filosofia (ocidental) tem como característica a unidade da realidade, do fundamento, da razão. Ele também diferencia filosofia de ciência (representada pela contribuição de Galileu, Bacon, Newton, etc), de senso comum, de mito e de teologia. Curiosamente, o autor afirma que enquanto todos sabem o que é química, biologia, física, há uma pluralidade de definições de filosofia.

Para concluir, o autor explora a afirmativa de Platão que disse ser Sócrates mais sábio que ele. A justificativa de Platão repousa no fato de que Sócrates nunca escrevera um livro ou artigo. Retomando a discussão do início do texto, o autor diz que, em nossos dias, o grande sábio seria considerado improdutivo e supérfluo!!?

Finalmente, ele explica a existência de múltiplas filosofias, relacionadas a diferentes períodos históricos ou autores. Por exemplo, Filosofia Antiga, Medieval ou ainda Filosofia Cartesiana, Socrática, etc.

Bibliografia:
VERNANT, Jean-Pierre. Entre mito e política. 2ª Ed. São Paulo. EDUSP. 2002


1a tarefa: EAD352 - Introdução à Economia


ESTUDO DIRIGIDO – MÓDULO 1

Questões:

1) Cite e defina os quatro princípios que o processo de tomada de decisão envolve.

O processo de tomada de decisão envolve os seguintes princípios:
a) O princípio da Escolha.
b) O princípio do Custo Real.
c) O princípio dos Benefícios Marginais.
d) O princípio da Reação a Estímulos.

            Passamos, agora, a descrever brevemente cada um deles.

O Princípio da Escolha reflete o fato que (salvo raríssimas exceções) existe uma escassez de recursos disponíveis e, conseqüentemente, não é possível atender todas as “necessidades humanas”. Há, portanto, que se escolher onde serão empregados os recursos disponíveis.

O Princípio do Custo Real exprime o fato que, devido à impossibilidade de se satisfazer todas as necessidades, as necessidades que não foram escolhidas para serem atendidas tornam-se um preço a pagar. Por exemplo, imaginemos um administrador público que opta por construir uma praça no centro da cidade, ao invés de um piscinão que conteria enchentes em um bairro da periferia. O custo real não é apenas o custo financeiro da execução da praça, mas deve-se somar o “custo adicional” correspondente à insatisfação dos moradores da periferia quando enfrentarem o período de chuvas.

O Princípio dos Benefícios Marginais pressupõe que o tomador de decisões seja racional. Assim, ele deverá executar uma ação, se e somente se, os benefícios marginais superarem os custos marginais. Cabe lembrarmos que estudamos as formas de cálculo matemático de custos e benefícios marginais na disciplina Matemática para Administradores no semestre passado.

O Princípio da Reação a Estímulos reflete o fato que custos e benefícios podem ser modificados através de estímulos ou incentivos. Assim, estes estímulos podem alterar a interpretação de determinado custo ou benefício, e conseqüentemente alterar todo o processo decisório.

2) O que é um “bem”? Como podem ser classificados os bens?

            O que explica a grande disparidade em condições de vida de diferentes nações é sua também diferente capacidade de produzir bens e serviços. Esta explicação só fará algum sentido se compreendermos o que é um “bem”.
            Em termos genéricos, tudo que possa ser usado para satisfazer uma necessidade humana é considerado bem. Os bens podem ter valor financeiro ou não. Assim, uma primeira classificação dos bens os separa entre bens econômicos e bens livres. Os bens livres são aqueles que estão à disposição em quantidade ilimitada, tais como o ar, a água, a beleza de um por do sol ou de um arco-íris.

3) Quais são os bens econômicos?

            Os bens econômicos se contrapõem aos livres. Por serem escassos, exigem alguma forma de esforço ou pagamento para obtê-los. Exemplos de bens econômicos podem ser: uma mansão, um carro importado, roupas de grife, jóias, etc.

4) Como se classificam os bens materiais?

            Os bens econômicos podem ser materiais ou imateriais (serviços). Os materiais são subdivididos em: consumo e capital. Os bens materiais de consumo podem ser duráveis como um carro ou não duráveis como a gasolina que serve de combustível para o mesmo carro. Os bens de capital servem como meio de produção de outros produtos. Por exemplo, o forno que produz vidro, o aço produzido em uma siderúrgica, etc.

5) Como são classificados os bens de consumo e de capital?

            Os bens materiais, independente de serem de consumo ou de capital, são ainda divididos entre bens finais e intermediários. Por exemplo, o aço produzido na usina siderúrgica (bem de capital intermediário) pode ser transformado na carroceria de um automóvel (bem de consumo final).


6) Conceitue Bens Públicos e Bens Privados.
           
            Os bens públicos são aqueles não-exclusivos e disputáveis como é o caso do banco de uma praça. Por sua vez, o capacete de um motociclista é um bem privado. É interessante notar, contudo, que há ocasiões em que a linha que separa o bem privado do público torna-se muito tênue. Tomemos como exemplo a Rodovia Presidente Dutra que liga a cidade de São Paulo à cidade do Rio de Janeiro. Esta rodovia foi “privatizada” há em 1996. O consórcio chamado de “Nova Dutra”, composto por grandes construtoras (Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht Serviços de Infra-Estrutura e Serveng-Civilsan), adquiriu o direito de exploração econômica da estrada por 25 anos. Notemos que a estrada ainda permanece uma propriedade do governo federal e é, portanto, um bem público. Contudo, sua manutenção e exploração foi transferida a um conjunto de poderosas empresas de construção civil por um longo período de tempo.

7) Cite e conceitue os Agentes econômicos.
         
São chamados agentes econômicos todas as Empresas, os consumidores familiares e o governo por intervirem diretamente na dinâmica da Economia. Note que esta definição abrangente não distingue entre diferentes formas de economia como capitalismo ou socialismo.